Não fujas, irmão, da estrela cadente
Que tanto correu pelo céu da tarde
Dada aos perversos de olhar
ardente
E aos ferozes de impulso
covarde
Não busques, amigo, areia movente
Que imergirás ingênuo, sem alarde
Esquecido dos seus, de quem te
guarde
Deixado por si, roto e descontente
Não esquives do amor daquele
faltante
Pois quando se ausenta jamais te
ilude
Como recado breve da alma errante
Não sondes o medo que não te acude!
Revives o afeto e se faça amante!
Alentes o peito e não sejas rude!
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